Claudiney Batista conquista ouro nas Paralimpíadas Tóquio 2020

Em 22 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Atleta Paralímpico e a data tem como objetivo homenagear, apoiar e divulgar o trabalho dos atletas, evidenciando todas as necessidades e reivindicações e lutas enfrentadas pelos esportistas brasileiros. A escolha é uma homenagem à criação do Comitê Paralímpico Internacional, fundado na mesma data em 1989.

E em um ano marcado pelas Paralimpíadas de Tóquio é preciso enaltecer a participação dos atletas do Brasil, que encerraram a competição em sétimo lugar na classificação geral, com o total de 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze.

Entre as 22 medalhas de ouro conquistadas, destacamos o trabalho realizado por Claudiney Batista, bicampeão na classe F56 do lançamento de disco e novo recordista paralímpico, com a marca de 45 metros e 59 centímetros. O atleta faz parte da equipe do Clube Amigos do Deficiente (CAD), entidade parceira Vetnil.

Hoje, aos 42 anos, o mineiro de Bocaiúva, relembra com orgulho a sua trajetória e superação. “Em 2005 sofri um acidente de moto e devido aos ferimentos precisei amputar uma das pernas. Ainda no leito do hospital, dois amigos que jogavam basquete sobre rodas, me convidaram para conhecer alguns esportes e me apaixonei pelo atletismo. Meu primeiro contato foi com o lançamento de disco, lançamento do dardo e arremesso de peso, provas que disputo até hoje”, explica Claudiney.

“Um ano após o acidente iniciei os treinamentos no CAD, em São José do Rio Preto. Lá tive acesso a uma ótima estrutura, onde pude desenvolver minhas habilidades, superar meus limites e ultrapassar minhas próprias expectativas”, comenta o atleta.

E depois de tanto esforço e empenho, os resultados começaram a aparecer. Claudiney disputou campeonatos regionais, estaduais, brasileiros e mundiais, até chegar às Paralimpíadas.

“Entre as minhas principais conquistas destaco as medalhas em Mundiais, como ouro em Dubai (2019), prata em Doha (2015) e prata em Lyon (2013). No Parapan me orgulho do ouro e da prata em Lima (2019) e ouro em Guadalajara (2011). Porém, as medalhas paralímpicas são o meu maior troféu: prata nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016 e ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020”, comemora.

“O bicampeonato em Tóquio é uma realização depois de um ano tão difícil que vivemos em função da pandemia. O adiamento dos jogos fez com que eu tivesse um tempo a mais para treinar e evoluir. Conquistar o lugar mais alto no pódio e ainda bater o recorde mundial veio coroar meu trabalho”, finaliza o paratleta.

Atualmente, Claudiney treina no Centro Paralímpico de São Paulo onde recebe todo o suporte técnico e profissional para o seu melhor desenvolvimento.

Segundo o paratleta Paulo Cesar dos Santos “Jatobá” - um dos fundadores do CAD e integrante da seleção de basquete sobre cadeiras de rodas nos jogos de 2016, atualmente responsável pela gestão administrativa da instituição – é um orgulho ver as conquistas de Claudiney. “Acompanho o trabalho dele desde 2007. Foram anos intensos de treinamento, onde foi necessário abrir mão do contato com a família e amigos, mas a recompensa chegou. Claudiney é hoje um dos principais nomes do atletismo brasileiro”, finaliza.

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